Na sociedade em que vivemos, associamos facilmente a tecnologia a rapidez, inovação, eficácia, melhoria... Então se pudermos aplicar tecnologia à educação, e como defende o plano tecnológico ao que realmente importa na escola: ensinar e aprender, vamos estar à espera de rapidez, professores munidos de melhores meios de ensinar e alunos formados mais rapidamente; inovação e eficácia, professores mais inovadores, mais eficazes na forma de transmitir os saberes logo alunos mais preparados/instruídos para o mercado de trabalho ou para o prosseguimento da vida académica e melhoria de toda a realidade escolar e social, devido à disponibilidade de ferramentas inovadoras para o aumento da qualificação e do reforço das competências promovidas pelos currículos.
Temos para tal, um plano tecnológico com os seus eixos de actuação: Tecnologia, Conteúdos e Formação, que apresenta entre outros objectivos, generalizar a formação e certificação de competências TIC na comunidade educativa; promover não só utilização das TIC no ensino, mas também a sua utilização pedagógica. Aumentar a produção e distribuição de conteúdos pedagógicos em suporte informático. Desenvolver práticas de ensino-aprendizagem interactivas, generalizar o portfólio digital do aluno.
Sem dúvida, todo este projecto apresenta aspectos positivos.
Mas estes aspectos positivos não resolvem por si só o problema do ensino em Portugal, é preciso encarar a realidade social, escolas com edifícios e equipamento degradado e por vezes obsoleto, problemas associados à falta de apoio familiar (pais que trabalham muitas horas, longe de casa, horários desfasados), o abandono escolar (alunos desinteressados, desmotivados, sem tempo para conviver, ou marginalizados), carências ao nível da higiene e da alimentação (vivendo em bairros degradados, ou em habitações sociais, sem recursos económicos), problemas de violência... não são suprimidos pelo plano tecnológico. Claro que outras intervenções estão a ser desenvolvidas nestes domínios, mas talvez não com o mesmo dinamismo e empenho manifestados pela entrada da tecnologia. (Talvez porque politicamente não tem o mesmo impacto.)
É importante, para que o plano tecnológico apresente efectivamente resultados, que para lá da distribuição dos meios tecnológicos, sejam desenvolvidos e apresentados conteúdos pedagógicos (software e/ou conteúdos on-line), seja implementada a formação prevista a todos os níveis, desde professores a alunos, não esquecendo de modo nenhum o quadro de auxiliares de acção educativa envelhecido e com ausência de formação no domínio das novas tecnologias.
Considero ainda igualmente importante sensibilizar os alunos para a importância das novas tecnologias como recurso da sua educação e formação. Alunos informados e empenhados no sucesso do seu percurso de aprendizagem, com os horizontes definidos ou ainda em aberto, podem sem dúvida beneficiar deste plano tecnológico... Veremos!
Temos para tal, um plano tecnológico com os seus eixos de actuação: Tecnologia, Conteúdos e Formação, que apresenta entre outros objectivos, generalizar a formação e certificação de competências TIC na comunidade educativa; promover não só utilização das TIC no ensino, mas também a sua utilização pedagógica. Aumentar a produção e distribuição de conteúdos pedagógicos em suporte informático. Desenvolver práticas de ensino-aprendizagem interactivas, generalizar o portfólio digital do aluno.
Sem dúvida, todo este projecto apresenta aspectos positivos.
Mas estes aspectos positivos não resolvem por si só o problema do ensino em Portugal, é preciso encarar a realidade social, escolas com edifícios e equipamento degradado e por vezes obsoleto, problemas associados à falta de apoio familiar (pais que trabalham muitas horas, longe de casa, horários desfasados), o abandono escolar (alunos desinteressados, desmotivados, sem tempo para conviver, ou marginalizados), carências ao nível da higiene e da alimentação (vivendo em bairros degradados, ou em habitações sociais, sem recursos económicos), problemas de violência... não são suprimidos pelo plano tecnológico. Claro que outras intervenções estão a ser desenvolvidas nestes domínios, mas talvez não com o mesmo dinamismo e empenho manifestados pela entrada da tecnologia. (Talvez porque politicamente não tem o mesmo impacto.)
É importante, para que o plano tecnológico apresente efectivamente resultados, que para lá da distribuição dos meios tecnológicos, sejam desenvolvidos e apresentados conteúdos pedagógicos (software e/ou conteúdos on-line), seja implementada a formação prevista a todos os níveis, desde professores a alunos, não esquecendo de modo nenhum o quadro de auxiliares de acção educativa envelhecido e com ausência de formação no domínio das novas tecnologias.
Considero ainda igualmente importante sensibilizar os alunos para a importância das novas tecnologias como recurso da sua educação e formação. Alunos informados e empenhados no sucesso do seu percurso de aprendizagem, com os horizontes definidos ou ainda em aberto, podem sem dúvida beneficiar deste plano tecnológico... Veremos!
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