O currículo, de acordo com Bobbitt (1918), é a “especificação de objectivos, procedimentos e métodos” que permitissem a contabilização dos resultados e a medição das aprendizagens. Isto num contexto fortemente marcado pela industrialização e pela imigração nos E.U.A., com a massificação da escolarização, levando à “formatação” dos estudantes. A sua noção de currículo passou a ser a realidade para um grande número de escolas, professores, estudantes, administradores educacionais. Quando se pensa na realidade, acaba-se por pensar como gostaríamos que a realidade fosse, em qualquer dos casos temos o currículo como um processo industrial e administrativo.
Falar de currículo pode ser feito olhando o seu verdadeiro “ser” ou fazendo uma abordagem histórica de como, ao longo da história o currículo tem sido definido.
Uma das questões centrais que envolve um currículo é O QUÊ? O que deve ser ensinado? Claro que a resposta envolve sempre diversas vertentes além do próprio conhecimento e aprendizagem, a natureza humana, temos de considerar o contexto cultural e social. É necessário, seleccionar conhecimentos essenciais e válidos e justificar, dependendo do tipo de sociedade, o porquê da escolha, com o futuro: o ideal em que se vão tornar. No fundo modelar as pessoas de acordo com os parâmetros que em cada momento a sociedade considera o ideal. Para cada tipo de conhecimento temos então um tipo de currículo, um tipo de identidade.
Numa perspectiva pós-estruturalista, o currículo anda de mãos dadas com o poder, uma vez que a selecção de conhecimentos feita se baseia no Porquê? E não no QUÊ? Os currículos actuais, para lá da ênfase pedagógica no ensino-aprendizagem, mostram um forte componente de domínios como o saber, a identidade e o poder. O currículo vem-se adaptando às características da sociedade, bem como à mudança dos valores instituídos. Foi deixando de lado uma metodologia de ensino aprendizagem demasiado planeada e organizada no sentido de objectivos bem definidos, tomando consciência da necessidade da definição de identidades e de saberes baseados na ideologia e no poder que cada sociedade preconiza.
Falar de currículo pode ser feito olhando o seu verdadeiro “ser” ou fazendo uma abordagem histórica de como, ao longo da história o currículo tem sido definido.
Uma das questões centrais que envolve um currículo é O QUÊ? O que deve ser ensinado? Claro que a resposta envolve sempre diversas vertentes além do próprio conhecimento e aprendizagem, a natureza humana, temos de considerar o contexto cultural e social. É necessário, seleccionar conhecimentos essenciais e válidos e justificar, dependendo do tipo de sociedade, o porquê da escolha, com o futuro: o ideal em que se vão tornar. No fundo modelar as pessoas de acordo com os parâmetros que em cada momento a sociedade considera o ideal. Para cada tipo de conhecimento temos então um tipo de currículo, um tipo de identidade.
Numa perspectiva pós-estruturalista, o currículo anda de mãos dadas com o poder, uma vez que a selecção de conhecimentos feita se baseia no Porquê? E não no QUÊ? Os currículos actuais, para lá da ênfase pedagógica no ensino-aprendizagem, mostram um forte componente de domínios como o saber, a identidade e o poder. O currículo vem-se adaptando às características da sociedade, bem como à mudança dos valores instituídos. Foi deixando de lado uma metodologia de ensino aprendizagem demasiado planeada e organizada no sentido de objectivos bem definidos, tomando consciência da necessidade da definição de identidades e de saberes baseados na ideologia e no poder que cada sociedade preconiza.
1 comentário:
Olá, sou Afonso Santos, doutorando na área das TIC e Educação do DEFCUL, tropecei com o vosso quando vagueava pelo blogue da professora Isabel Chagas.
Achei muito interessante o mapa conceptual que apresentas sobre as potencialidades e concepção das TIC.
Bom trabalho.
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